Um caso tratado como estupro de vulnerável de uma menina de 6 anos de idade resultou na prisão preventiva do pai e também de 4 vizinhos que são suspeitos de cometer o ato criminoso. A mãe também foi presa por ser conivente com a situação e por ter segundo investigação coagido a criança.
O fato ocorreu no município de Carlinda (30 km de Alta Floresta). O caso foi denunciado ao Conselho Tutelar, que acionou a Polícia Civil para as investigações.
Foram presos, a mãe que tem 44 anos, o pai da criança, ele tem 49 anos e é suspeito de abusar da menor, além de outros 4 vizinhos, tendo eles 22, 23, e outros dois irmãos 32 e outro 57 anos, os vizinhos também são suspeitos de cometer estupro quando a criança ia a casa destas pessoas.
O caso vinha sendo inicialmente acompanhado pelo delegado Carlos Francisco, desde marços deste ano, mas agora ficou sob a responsabilidade do delegado Vinicius Nazário.
Conforme o delegado, houve a representação pela realização de uma audiência especial perante ao Judiciário, para colher o testemunho da criança, onde participam as partes interessadas evitando assim nova exposição da vítima, o depoimento foi acompanhado de uma psicóloga.
A audiência foi realizada ontem, terça-feira (25), ouvindo todas as partes, tanto investigados como a vítima. Conforme o delegado, durante a oitiva, a criança confirmou o abuso por parte do pai e também dos vizinhos que foram presos.
O exame de corpo de delito não comprovou conjunção carnal, mas, no caso envolve uma criança, são também levados em consideração outros agravantes, como sexo oral, atos libidinosos e entre outros que caracterizam o estupro de vulnerável.
Diante do depoimento da vítima, o juiz Roger Donega decidiu pela prisão temporária dos suspeitos, inclusive da própria mãe por ter coagido a filha para que ela não contasse a verdade durante a audiência. “De acordo com a criança, a mãe ofereceu um pastel para que ela não contasse o ocorrido as autoridades”, disse o delegado.
Todos os envolvidos serão ouvidos pela autoridade policial. Conforme o delegado Vinicius Nazário, a prisão preventiva tem validade de 30 dias e durante este período espera conseguir detalhar como o estupro de vulnerável ocorria.
“Os fatos são graves e a gente precisa aprofundar as investigações até mesmo para saber se existem outras pessoas envolvidas, se existem outras testemunhas e se possivelmente existem outras vítimas destas pessoas”, disse.
Os presos negam os fatos e mãe afirma ser invenção da criança. A mãe deve ser transferida para a cadeia de Colíder outro município que apresentar vaga.
A criança ficará sob a responsabilidade do Conselho Tutelar.
Fonte: Redação Notícia Exata – Foto: Arquivo Notícia Exata