ado um ano desde o início da campanha de imunização contra a dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a adesão à vacina Qdenga segue abaixo do esperado em Mato Grosso.
Desde abril de 2024, o Estado recebeu cerca de 61 mil doses do Ministério da Saúde para distribuir a 35 municípios prioritários.
No entanto, até o momento, 45 mil doses foram aplicadas no público-alvo composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
Do total, 33 mil referentes a primeira dose e apenas 12 mil, da segunda istração.
A informação foi dada por representantes da Secretaria de Estado de Saúde, durante audiência pública, na Assembleia Legislativa, realizada para debater a epidemia de arboviroses, como dengue, chikungunya e zika.
Conforme o superintendente de Vigilância em Saúde em substituição, Marcos Roberto Dias, a imunização contra a dengue é vista como uma das ferramentas para garantir uma melhora no quadro de arboviroses em um momento futuro.
Contudo, a baixa adesão é um desafio, especialmente, diante do alto índice de casos e de óbitos decorrentes da doença no Estado.
“Atualmente o nosso Estado está numa situação epidêmica, ainda que com o número de casos estabilizados nos municípios maiores, mas podem surgir novos picos, levantando esse número de casos para uma situação ainda considerada grave a curto e médio prazo”, informou.
A pouca procura pela vacina pode ser explicada por vários fatores, entre eles, a onda de desinformação em relação aos imunizantes.
Contudo, as autoridades públicas destacam que a vacina é segura, com estudos clínicos e monitoramento contínuo pelo Ministério da Saúde (MS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A iniciativa de realizar a audiência partiu do deputado Lúdio Cabral (PT), diante do cenário com surtos registrados em diversos municípios mato-grossenses.
Os números da SES-MT de casos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti mostram que, neste ano, já aconteceram 13 mortes confirmadas por dengue e 10 são investigadas.
Ao todo, a doença já infectou 25.701 pessoas no território mato-grossense.
Já a chikungunya tem 34.196 casos prováveis 47 mortes comprovadas e 23 em investigação até o momento.
Nos primeiros três meses deste ano, a chikungunya já ultraou os casos que ocorreram em 2024.
No ano ado, nos 12 meses, foram registrados 21.146 casos da enfermidade, que agora em abril deste ano, o imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa farmacêutica Valneva, teve seu registro aprovado pela Anvisa.
Para enfrentar o desafio, a SES-MT destacou as diversas ações e estratégias executadas pela gestão estadual para o combate às doenças, como a aprovação dos planos municipais, regionais e estadual de enfrentamento às arboviroses, criação do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública por Arboviroses e Vírus Respiratórios (COE-ArboVR) e disponibilização de testes rápidos aos municípios.
A Secretaria também acionou a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para vir ao Estado e dar e.